segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho *30/07/1906 +05/05/1994 )

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
"Louco"
é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis"
são todos que não conseguem falar com Deus.


"A amizade é um amor que nunca morre”

http://www.youtube.com/watch?v=tgtnNc1Zplc

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

POEMA...

Um poema para refletimos  sobre as nossas incapacidades, pode muito bem ser um poema para todos nós!



Este poema não foi escrito por mim, trata-se de um poema que encontrei numa pesquisa na Web e que despertou a minha atenção!
Para ler e refletir:

"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco"
é quem não procura ser feliz.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.
....

autora : Renata Vilella

Visita ao Centro Integrado de Educação Especial

domingo, 26 de setembro de 2010

Tecnologias

A tecnologia está inserida no nosso dia a dia de uma forma que não percebemos, e utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar nossas atividades como canetas, os talheres, controle remoto, transportes, telefones celulares enfim, uma interminável lista de instrumentos que já estão incorporados a nossa rotina.
Nesse sentido, a tecnologia também representa uma ferramenta pedagógica indispensável ao deslocamento de alunos com necessidades especiais o acesso às Tecnologias Assistiva disponíveis, como uma das estratégias facilitadoras da inclusão desses alunos nas escolas; como afirma Mary Pat Radabaugh que diz: “Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.
Entretanto, essa nova tecnologia ainda é bastante desconhecida da sociedade. Ela é composta de instrumentas artesanais de diversas formas, sejam dispositivos ou adaptações, que possam proporcionar potencialidades na atividade funcional da pessoa com necessidades especiais. Podem ser produtos de ações muito simples até amostras de grande sofisticação, mas que, ao fim, permitam ao indivíduo uma melhora em suas ações.
Os recursos de tecnologia podem ser aplicados à educação com o objetivo de aperfeiçoar o potencial do aluno, substituir uma função que ele não tenha, ou uma função na qual ele apresente dificuldades. Os recursos podem servir de auxílio complementar para que ele possa exercer determinada função de forma mais dinâmica. Dentre esses recursos, podemos citar desde simples adaptações em lápis até computadores com teclados virtuais e cadeiras motorizadas. A educação inclusiva já é uma realidade batendo a nossa porta exercendo seus direitos nas salas de aula.
Podemos dizer que hoje existem vários centros educacionais voltados para integrar portadores de necessidades especiais no Brasil, por exemplo, Associação dos Pais e amigos dos Excepcionais (APAE), Centro Integrado de Educação Especial (CIES) Associação de Amigos dos Autistas (AMA). Estes centros dedicam-se a desenvolver as potencialidades cognitivas de alunos com necessidades educativas especiais que propiciem sua socialização e construção do conhecimento. Onde tal constatação é ainda mais evidente quando a criança chega à escola sem falar,sem andar ou sem qualquer movimento. É possível ensiná-la, por exemplo? Sim. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia Assistiva de alta e baixa complexidade, composta de recursos que o auxiliem na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias.
A integração e sua utilização destes recursos são importantes, pois possibilitam aos portadores de necessidades especiais condições de integrar-se e usufruir as atividades de lazer,esporte e cultura,conquistando seus direitos de cidadão. Cito como exemplo, de altas tecnologias, livros falados, softwares ou teclados e mouses individualizados.
Destaco os recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos como relatou Assessora Técnica Rosangela Monteiro, do Núcleo de Atendimento Sócio Cultural Tecnológico. Infantil, em Teresina, onde ela afirma que as crianças chegam ao centro com diversas dificuldade e conseguem superar as dificuldades com adaptações simples.
Com a finalidade de promover a inclusão, fabricam os brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência. Os mostrados aqui foram feitos por alunos e professores. Nela, o professor especializado oferece recursos e serviços que promovem o acesso do aluno ao conhecimento escolar. Por isso, o diálogo entre os professores e alunos é fundamental, como afirmam Isabel e Patrícia Melo, coordenadoras de Educação Especial do Centro Integrado de Educação Especial (CIES). Confira alguns materiais que podem favorecer a aprendizagem da sua turma.

domingo, 19 de setembro de 2010

ARTIGO

Educação Assistiva

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e a Tecnologia Assistiva
Teófilo Alves Galvão Filho
Luciana Lopes Damasceno
    Conforme destacou Vygostsky, é sumamente relevante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais superiores (VYGOTSKY, 1987). O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, etc., influenciam determinantemente nos processos de aprendizagem da pessoa  Entretanto, as limitações do indivíduo com deficiência tendem a se tornarem uma barreira para esse aprendizado. Desenvolver recursos de acessibilidade, a chamada Tecnologia Assistiva, seria uma maneira concreta de neutralizar as barreiras causadas pela deficiência e inserir esse indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem, proporcionados pela cultura. Outras dificuldades que as limitações de interação trazem conseguem são os preconceitos a que o indivíduo com deficiência está sujeito. Desenvolver recursos de Tecnologia Assistiva também pode significar combater esses preconceitos, pois, no momento em que lhe são dadas as condições para interagir e aprender, explicitando o seu pensamento, o indivíduo com deficiência mais facilmente será tratado como um "diferente-igual"... Ou seja, "diferente" por sua condição de pessoa com deficiência, mas ao mesmo tempo "igual" por interagir, relacionar-se e competir em seu meio com recursos mais poderosos, proporcionados pelas adaptações de acessibilidade de que dispõe. É visto como "igual", portanto, na medida em que suas "diferenças", cada vez mais, são situadas e se assemelham com as diferenças intrínsecas existentes entre todos os seres humanos. Esse indivíduo poderá, então, dar passos maiores em direção a eliminação das discriminações, como conseqüência do respeito conquistado com a convivência, aumentando sua auto-estima, porque passa a poder explicitar melhor seu potencial e seus pensamentos. É sabido que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura, e o acesso a elas, um meio concreto de inclusão e interação no mundo (LEVY, 1999).    Essa constatação é ainda mais evidente e verdadeira quando nos referimos a pessoas com deficiência. Como bem sinalizou Mary Pat Radabaugh:Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis.Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis. (RADABAUGH, 1993)   Nesses casos, as TIC podem ser utilizadas ou como Tecnologia Assistiva, ou por meio da Tecnologia Assistiva.  Definindo,Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS, CORDE/SEDH/PR, 2007). São considerados recursos de Tecnologia Assistiva, portanto, desde artefatos simples, como uma colher adaptada, uma bengala ou um lápis com uma empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, até sofisticados sistemas computadorizados, utilizados com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa com deficiência (GALVÃO FILHO e DAMASCENO, 2006)  Sobre esses "sistemas computadorizados", ou seja, as TIC utilizadas como Tecnologia Assistiva, ou por meio de Tecnologia Assistiva, é que queremos tratar aqui. As diferentes maneiras de utilização das TIC como Tecnologia Assistiva têm sido sistematizadas e classificadas das mais variadas formas, dependendo da ênfase que quer dar cada pesquisador. Nós, aqui, optamos por apresentar uma classificação que divide essa utilização em quatro áreas (SANTAROSA, 1997 e, na Web, em PROINESP/MEC):
a) As TIC como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação.
b) As TIC utilizadas para controle do ambiente.
c) As TIC como ferramentas ou ambientes de aprendizagem.
d) As TIC como meio de inserção no mundo do trabalho profissional.
a) As TIC como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação: talvez esta seja a área onde as TIC tenham possibilitado avanços mais significativos. Em muitos casos o uso dessas tecnologias tem se constituído na única maneira pela qual diversas pessoas podem comunicar-se com o mundo exterior, podendo explicitar seus desejos e pensamentos. Essas tecnologias tem possibilitado a otimização na utilização de Sistemas Alternativos e Aumentativos de Comunicação (SAAC), com a informatização dos métodos tradicionais de comunicação alternativa, como os sistemas Bliss, PCS ou PIC, entre outros.   Fernando Cesar Capovilla, pesquisando na área de diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com distúrbios de comunicação e linguagem, faz notar que: Já temos no Brasil um acervo considerável, e em acelerado crescimento, de recursos tecnológicos que permitem aperfeiçoar a qualidade das interações entre pesquisadores, clínicos, professores, alunos e pais na área da Educação Especial, bem como de aumentar o rendimento do trabalho de cada um deles. (CAPOVILLA, 1997).
b) As TIC, como Tecnologia Assistiva, também são utilizadas para controle do ambiente, possibilitando que a pessoa com comprometimento motor possa comandar remotamente aparelhos eletrodomésticos, acender e apagar luzes, abrir e fechar portas, enfim, ter um maior controle e independência nas atividades da vida diária.
c) As dificuldades de muitas pessoas com necessidades educacionais especiais no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem têm encontrado uma ajuda eficaz na utilização das TIC como ferramenta ou ambiente de aprendizagem. Diferentes pesquisas têm demonstrado a importância dessas tecnologias no processo de construção dos conhecimentos desses alunos (NIEE/UFRGS, NIED/UNICAMP, InfoEsp/OSID e outras).
d) E, finalmente, pessoas com grave comprometimento motor vêm podendo tornar-se cidadãs ativas e produtivas, em vários casos garantindo o seu sustento, através do uso das TIC  Com certa freqüência essas quatro áreas se relacionam entre si, podendo determinada pessoa estar utilizando as TIC com finalidades presentes em duas ou mais dessas áreas. É o caso, por exemplo, de uma pessoa com problemas de comunicação e linguagem que utiliza o computador como prótese de comunicação e, ao mesmo tempo, como caderno eletrônico ou em outras atividades de ensino e aprendizagem.