A tecnologia está inserida no nosso dia a dia de uma forma que não percebemos, e utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar nossas atividades como canetas, os talheres, controle remoto, transportes, telefones celulares enfim, uma interminável lista de instrumentos que já estão incorporados a nossa rotina.
Nesse sentido, a tecnologia também representa uma ferramenta pedagógica indispensável ao deslocamento de alunos com necessidades especiais o acesso às Tecnologias Assistiva disponíveis, como uma das estratégias facilitadoras da inclusão desses alunos nas escolas; como afirma Mary Pat Radabaugh que diz: “Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.
Entretanto, essa nova tecnologia ainda é bastante desconhecida da sociedade. Ela é composta de instrumentas artesanais de diversas formas, sejam dispositivos ou adaptações, que possam proporcionar potencialidades na atividade funcional da pessoa com necessidades especiais. Podem ser produtos de ações muito simples até amostras de grande sofisticação, mas que, ao fim, permitam ao indivíduo uma melhora em suas ações.
Os recursos de tecnologia podem ser aplicados à educação com o objetivo de aperfeiçoar o potencial do aluno, substituir uma função que ele não tenha, ou uma função na qual ele apresente dificuldades. Os recursos podem servir de auxílio complementar para que ele possa exercer determinada função de forma mais dinâmica. Dentre esses recursos, podemos citar desde simples adaptações em lápis até computadores com teclados virtuais e cadeiras motorizadas. A educação inclusiva já é uma realidade batendo a nossa porta exercendo seus direitos nas salas de aula.
Podemos dizer que hoje existem vários centros educacionais voltados para integrar portadores de necessidades especiais no Brasil, por exemplo, Associação dos Pais e amigos dos Excepcionais (APAE), Centro Integrado de Educação Especial (CIES) Associação de Amigos dos Autistas (AMA). Estes centros dedicam-se a desenvolver as potencialidades cognitivas de alunos com necessidades educativas especiais que propiciem sua socialização e construção do conhecimento. Onde tal constatação é ainda mais evidente quando a criança chega à escola sem falar,sem andar ou sem qualquer movimento. É possível ensiná-la, por exemplo? Sim. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia Assistiva de alta e baixa complexidade, composta de recursos que o auxiliem na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias.
A integração e sua utilização destes recursos são importantes, pois possibilitam aos portadores de necessidades especiais condições de integrar-se e usufruir as atividades de lazer,esporte e cultura,conquistando seus direitos de cidadão. Cito como exemplo, de altas tecnologias, livros falados, softwares ou teclados e mouses individualizados.
Destaco os recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos como relatou Assessora Técnica Rosangela Monteiro, do Núcleo de Atendimento Sócio Cultural Tecnológico. Infantil, em Teresina, onde ela afirma que as crianças chegam ao centro com diversas dificuldade e conseguem superar as dificuldades com adaptações simples.
Com a finalidade de promover a inclusão, fabricam os brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência. Os mostrados aqui foram feitos por alunos e professores. Nela, o professor especializado oferece recursos e serviços que promovem o acesso do aluno ao conhecimento escolar. Por isso, o diálogo entre os professores e alunos é fundamental, como afirmam Isabel e Patrícia Melo, coordenadoras de Educação Especial do Centro Integrado de Educação Especial (CIES). Confira alguns materiais que podem favorecer a aprendizagem da sua turma.